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Entrevista:  
Sebastião Hot Gouvêa

Construtor de pistas de Motocross/Supercross e editor do Jornal RaceX

26/10/2006


Sebastião Hot Gouvêa
Conta um pouco de sua história, fala sobre CBM, ABPMX, familia, RaceX, pistas e da sua opinião sobre a atual situação do motocross no Brasil.

Por Lauro Hoffmann:
  Conheci o Tião Hot aqui em Guarapari no verão de 1987, eu era piloto e ele um dos organizadores do Guarapari Praia Cross Verão 87. Bom, para encurtar a conversa, aquela pista da Enseada Azul ficou na história de Guarapari, ou melhor, na história do Espírito Santo. O traçado aproveitava tudo de bom que o terreno acidentado proporcionava, o espaço para o público era enorme, mais de 8 mil pessoas(pagantes, fora os penetras...) assistiram o evento que se repetiu em 1988.
Os eventos contaram com o patrocínio da Holywood, que na época mantinha sua própria equipe de motocross, além de patrocinar as principais provas e campeonatos de motocross do Brasil. Bons tempos aqueles!!!

  Depois de longos anos e alguns poucos contatos, em 2005 voltamos a nos encontrar em provas do Brasileiro de Motocross e tive a oportunidade de conversar novamente com meu amigo Tião, hoje consagrado como um dos melhores(se não o melhor) construtores de pista do Brasil, requisitado até no exterior, e jornalista criador do RaceX Moto Repórter, jornal e site especializados em motocross muito conhecidos no sul do país e por todos que acompanham o Brasileiro de Motocross.
No inicio deste ano convidei o Tião para uma entrevista aqui no RH41, enfim conseguimos tempo para a entrevista.

RH41 - Para começar gostaria que você falasse sobre seu primeiro contato com o motocross, onde, com que idade e como foi?

Tião - Foi em 1970, quando eu tinha 17 anos. Eu morava em Manhuaçu, no interior de Minas, minha terra natal, e numa viagem a Belo Horizonte, meu primo Nem me levou em uma pista antiga no município de Contagem para mostrar como era andar numa moto de cross. Era uma moto todo mexida: quadro de uma moto, guidão de outra, uma salada. Mas o interessante é que ele andou nela e deu até alguns saltos. Depois me convidou pra assistir a uma corrida no mesmo local naquela semana. Lá eu tive realmente um contato direto com um evento de motocross. Participaram da corrida nada mais, nada menos do que o Roberto Casanova, da Equipe Jeans Gledson; Moronguinho, em início de carreira; e Jorge Balbi Pai (o Balbi Jr. nem tinha nascido). Bom...daí pra frente comecei a me interessar pelas corridas e onde via uma divulgação de motocross, sempre procurava uma maneira de assistir. Aí veio a época do Marlboro Motocross, Hollywood Motocross, e não consegui me desligar mais deste esporte maravilhoso, no qual procurei me profissionalizar (mesmo sem pilotar em competições) como construtor de pistas de motocross e supercross e também como imprensa especializada no ramo nos últimos 3 anos com o jornal RaceX.


Tião Hot
No seu “habitat natural”:
construindo uma boa pista de motocross.

RH41 - Você pilóta ou pilotou alguma vez, é bom na moto ou da pro gasto(risos...)?

Tião - Posso te dizer que ando de moto. Nunca pilotei numa competição. Mas ainda tenho vontade...tanto que comprei um TR50F...uma cinquentinha da TORK e vou começar a treinar para participar de algumas provas de minimotos na categoria adulto no ano que vem, só pra me divertir...porque nas motos pro eu não teria mais chances...(risos). Eu aprendi a andar de moto com 15 anos, mas só consegui comprar uma DT125cc junto com o meu irmão (Manoel) quando já tinha 22 anos.

RH41 - E as pistas de motocross, como e quando você se tornou um construtor?

Tião - As pistas de motocross sempre me chamaram a atenção. Mas começar a construir mesmo foi quando comecei a sentir a necessidade de pistas boas, que agradassem aos pilotos e fossem seguras, sem nunca esquecer de projetar os saltos próximos das áreas de público. Comecei a me envolver com promoção de corridas regionais no interior de Minas, mais especificamente na região leste, onde estão as cidades de Governador Valadares, Ponte Nova, Coronel Fabriciano, Caratinga, Carangola, Manhumirim, Matipó, onde consegui realizar meus primeiros trabalhos nesta área. Depois, atravessei a fronteira MG/ES e fui realizar eventos em Guarapari, no verão de 1987. Foi nesta época que conheci o piloto Lauro Hoffmann, do RH41(sou eu mesmo, Laurinho pai do Roger...risos). Foi neste ano também que me casei com a Elzi e assim estamos até hoje. Naquele evento eu tive que me virar pra aprender, pois tivemos problemas com o construtor contratado, e fui obrigado a assumir a manutenção da pista durante o evento. Um piloto da minha região em Minas me convidou logo em seguida para fazer uma pista pra ele treinar em Valadares,...depois outra pra fazer uma corrida, e depois outros me convidaram de novo...e assim, estou até hoje desenvolvendo projetos pelo Brasil inteiro, sendo que construí 32 pistas para o Skol Supercross entre 92 e 97. Me afastei da construção dos circuitos nacionais e optei por projetos particulares, desvinculados das federações e da CBM, embora vários projetos meus sejam utilizados pelas entidades para realizarem provas oficiais em alguns estados como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.


Tião Hot
Sempre feliz fazendo o que gosta.

RH41 - Você é um construtor de pistas conhecido e requisitado até no exterior. Você está satisfeito? Consegue viver bem com esta profissão, financeiramente falando?

Tião - Graças a Deus e à dedicação com que procuro desempenhar o meu trabalho, tenho hoje um grande respaldo junto a muitos pilotos em todo o Brasil, senão a sua maioria, por que tem muitos que não conheço pessoalmente, mas já andaram em minhas pistas, ou ouviram de amigos que já experimentaram uma delas, e as boas informações trazem um bom retorno. Fico muito feliz quando faço uma pista sem pilotos para fazer teste nela, depois recebo a notícia dos pilotos aprovando 100% do trabalho. As vezes, a gente não consegue atingir o ponto ideal por vários motivos, como disposição do terreno, topografia, tamanho da área, pedras, brejos, etc., mas sempre tento fazer o melhor que já aprendi em cada projeto que faço. Estou satisfeito por fazer o que sei e gosto de fazer. Isso já é muito bom. Além disso, quando não estou viajando a trabalho (quase sempre) estou junto da minha família que me apóia muito. Não vivo só de construção de pistas, mas com certeza esta profissão, tão pouco conhecida, tem me mantido dentro do esporte que eu gosto. O jornal RaceX também é fruto de uma parte desta profissão. Vamos dizer que é uma fusão do jornalismo com o motocross, duas coisas que aprendi a fazer...

RH41 - Bom... dá para sentir que você escolheu fazer o que gosta como profissão, deve ser por isso que é tão bem feito, estou certo?

Tião - Tudo nesta vida tem que ser feito com amor. Quando optamos por alguma coisa, devemos ter certeza do que queremos, e já sei que é isso que eu quero há muito tempo. Então, a cada projeto que eu desenvolvo, sempre peço a Deus, no local, antes de começar para que Ele me ilumine que possa me transmitir inteligência e criatividade, com segurança, para que eu possa fazer um bom trabalho... Daí pra frente, a dedicação e o amor pelo que faço tomam conta de mim e consigo fazer da melhor forma possível.


Tião Hot
Na redação do
RaceX Moto Repórter

RH41 - Na mesma linha do esporte você criou o jornal Racex Moto Repórter e também o site RaceX, muito populares no sul do país. Como foi que surgiu e como é este seu lado jornalista?

Tião - Antes de tudo, sou técnico agrícola, formado pelo Colégio Agrícola de Bambuí (MG) e bacharel em Comunicação Social - habilitação jornalismo, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). O RaceX Moto Repórter é um projeto antigo que se tornou realidade após muitas experiências no meio, e acabou por agradar grande parte das pessoas que trabalham nesta área de competições do motociclismo. Estamos completando 3 anos neste mês de outubro, e com certeza, temos contratos que nos garante a sua tiragem até o ano de 2010. Graças a Deus!!
Devido à popularidade que consegui através dos meus trabalhos em prol do motocross, o jornal só veio completar...ou seja, era um elo que faltava para fundir minhas duas atividades principais. Sobre o site racex.com.br, o objetivo principal é atingir online os leitores que não recebem os exemplares impressos ou para facilitar o contato; mas estamos sempre inovando, e brevemente, teremos no site os Classificados Grátis RaceX, uma opção a mais para quem quer vender ou comprar sua moto, seja de rua ou de competição.

RH41 - Com toda a sua experiência no esporte eu gostaria de saber sua opinião, o que deve ser mantido e o que precisa ser mudado no motocross brasileiro atual para que o esporte evolua mais?

Tião - Eu acho que o Brasil tem um potencial enorme para o desenvolvimento do motocross, tanto que nas provas do Hollywood Motocross no início da década de 80, eu assisti provas de motocross com 30 mil expectadores pagantes. Isso há mais de 20 anos. Vi também provas do mundial em Nova Lima (MG) e em Campos do Jordão (SP) também com público superior a 30 mil pessoas. Então, você me pergunta o que deve ser mantido e o que deve ser mudado, eu lhe respondo que a princípio vários dirigentes desportivos deveriam ser mudados, como também os estatutos das federações e da CBM, que permitem o continuísmo de alguns dirigentes ou mesmo de alguns grupos durante décadas (o atual presidente da CBM Lincoln Miranda vai ficar 12 anos ou mais) impedindo que o esporte se desenvolva. Hoje, após 20 anos do fim do Hollywood Motocross, ainda temos dificuldade para atrair 3 mil pessoas para assistir uma prova do Brasileiro, como foi o caso do público de Coxim - MS, no último dia 08 de outubro. Chumbinho e Marronzinho foram campeões antecipados nesta prova. Ninguém festejou. Não tinha público pra comemorar. Penso que é muita falta de visão empresarial a realização de uma etapa da reta final do Campeonato Brasileiro tão longe dos grandes centros e numa cidade onde não tem nenhuma tradição no motocross. O resultado não me surpreendeu. Só não entendo como os patrocinadores concordam com isso!... e permitem isso! Em síntese, eu acho que necessitamos mais democracia no esporte. Quanto falo em mudanças nos estatutos, é por que poucas pessoas sabem que para concorrer ao cargo de presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, por exemplo, o cidadão precisa ter sido no mínimo presidente de alguma federação e estar na ativa, exercendo algum cargo diretivo em alguma delas. Isso quer dizer que ninguém “de fora” tem chance de concorrer. É mais fácil ser candidato a presidente da República. Acho que se estas panelinhas não acabarem, o esporte não vai evoluir nunca aqui no Brasil. Estes grupos já perderam a Phillip Morris, a Souza Cruz, a Brahma, entre outros, perdemos também os mundiais de motocross, sem dizer que há anos nossos pilotos não participam do Motocross das Nações, onde até o Irã já teve representantes no ano passado.


Guarapari Praia Cross Verão 88
Lauro Hoffmann(41):
Pista inesquecível - by Tião Hot

RH41 - E a ABPMX? O RaceX é parceiro da entidade. Fale sobre esta parceria e o que é preciso para a entidade deslanchar?

Tião - A ABPMX é uma entidade que foi criada para canalizar os interesses dos pilotos de motocross. Logo que fomos informados, em maio de 2004, que estava sendo elaborado um estatuto para a fundação da associação dos pilotos motocross, manifestamos nosso apoio incondicional à iniciativa do piloto Marlon Olsen, que mesmo afastado das pistas, surgiu como uma nova liderança no motocross com a apresentação de um projeto arrojado e com firme propósito de formar uma resistência em prol dos pilotos que nunca tiveram como fazer suas reivindicações a não ser com um pedido por escrito sob a condição de depósito em dinheiro, condição sem a qual não era possível reclamar alguma coisa a um diretor de prova. Somos parceiros sim, tanto que o jornal RaceX sempre deixou à disposição da diretoria um espaço na 3ª página (sem custos) para divulgar artigos de interesse da entidade, desde a sua fundação, há dois anos e meio. Às vésperas da eleição do novo presidente, estamos desde já, franqueando o espaço do jornal para a nova diretoria que deverá assumir no dia 4 de novembro em Curitiba. Para deslanchar, é preciso que mais pilotos se filiem para que ela se fortaleça. A campanha pró-filiação não pode parar...o futuro será a prova de que esse trabalho vai valer a pena.

RH41 - Voltando as pistas, fale um pouco sobre eventos que você foi projetista.

Tião - Os eventos mais importantes dos quais fui responsável pelos projetos das pistas, foram sem dúvida, as provas do Skol Supercross, de 1992 a 1997. Projetei os circuitos de estádios do Paraná, um grande desafio na época (quando realizei meu melhor trabalho com uma pista dentro do Estádio do Café, em Londrina, em dezembro de 1992. Daí pra frente, construí durante 3 anos todas as pistas do Skol Supercross de Praia, e durante 5 anos todo o circuito nacional do Skol Supercross, inclusive alguns projetos extra campeonato para a Skol, como uma grande pista em frente à Rede Gazeta, em Vitória-ES. No exterior, fui convidado no ano passado para construir uma pista de supercross em Boca Del Rosário, às margens do Rio de La Plata, no Uruguai. Foi muito legal a experiência, e estamos em fase de negociação para participar do projeto de verão no Uruguai no próximo verão, desta vez com a possibilidade de estender os projetos até a capital Montevideo e ao balneário de Punta Del Este.


Kainan, Brisa e Luan
Os filhos numa praia proxima de Itapema

RH41 - O RH41 recebe muitos e-mails de todo o Brasil de pessoas que pedem dicas para construção de pistas de cross. Esse é um assunto complicado, pois não existe um “manual” para isso. O ideal seria a contratação de um especialista no assunto, você, é claro!!!(risos...) Mas muitos acham que isso é caro, é caro mesmo?

Tião - Tem muita gente que acha caro gastar 3 mil reais de cachet para desenvolver um projeto de pista oficial para motocross ou supercross. Mas, o que realmente onera os custos são as horas gastas com máquinas, que variam entre 70 e 150 reais por hora. A média que se gasta para fazer uma pista dentro dos padrões exigidos pelas entidades gira em torno de 10 mil reais(???). Mas, a necessidade que os pilotos têm de treinar para praticar o motocross profissional tem me proporcionado a oportunidade de construir muitas pistas que atingiram custos bem maiores do que este. A família do piloto Leandro Silva (Kareka's Moto) de Cutitiba, foi uma das primeiras que acreditaram no meu trabalho e no potencial dos pilotos, hoje colhendo o que plantou. A Federação Catarinense também realiza quase todas as provas dos estaduais de motocross e supercross em projetos elaborados por mim. Ela indica e o promotor do evento me contrata. Isso, a meu ver contribui muito com a qualidade do campeonato e com o nível dos pilotos como Marronzinho, com um segundo título nacional na MX1, que só não anda em minhas pistas quando corre as etapas do Brasileiro. Se você analisar por este lado, vale a pena investir, e não é caro para o piloto que tem capital e pretende levar o esporte a sério. Compensa gastar com a coisa certa. Uma pista bem construída com certeza vai trazer ótimos resultados. Um exemplo recente, o piloto Lucas Moraes, da Dunas Race, mais uma equipe que acreditou no meu trabalho e já está conseguindo ótimos resultados do seu piloto...

RH41 - O que é preciso para a construção de uma boa pista?

Tião - Tem vários fatores que influenciam para que tenhamos sucesso com projetos dessa natureza. Para uma pista de motocross, por exemplo, eu prefiro locais com topografias irregulares, como vales, morros, barrancos, que permitam criar situações inusitadas, o que agrada muito tanto aos pilotos como ao público, e ao mesmo tempo oferecendo condições de aplicar trechos e obstáculos mais técnicos, o que é bem mais difícil de se criar em uma topografia plana, onde temos que transportar intermináveis cargas de caminhões com terra para construir os obstáculos, pois sem eles o terreno é praticamente neutro. Então, acho o local, uma prioridade para começar um bom projeto. Depois, ter disponibilidade de máquinas adequadas para o trabalho, com bons operadores, e contar com ajuda de São Pedro para evitar a chuva, que quase sempre complica e atrasa qualquer obra de terraplenagem. Já as pistas de supercross, como são pistas 100% artificiais em sua maioria, os cuidados normalmente são outros, pois é mais delicado. Trabalha-se quase sempre em espaços menores e exige muita habilidade na execução do projeto. Nesses casos o construtor da pista enfrenta mais problemas, uma vez que os detalhes são muito maiores. É um desafio a cada pista!


D. Elzi
Esposa e diretora superintendente
da Hotnews Editora

RH41 - Para encerrar me diga como um mineiro foi parar em Itapema?

Tião - O destino acabou me trazendo para Itapema, litoral de SC, e ja estou aqui faz 8 anos. Minha família nunca falou em mudar daqui. Acho que é aqui que vou ficar mesmo, pois tem um clima muito bom. Estamos entre o mar e mata atlântica, é lindo aqui. Tem tudo que quero, desde minhas pescarias de espadas até minha horta no quintal, coisas indispensáveis pra “recarregar minhas baterias”.

RH41 - Opa, pescar espadas você aprendeu em Guarapari!!!

Tião - Sim...foi em 1988 ...ha 18 anos quando eu e o Nelson Bobroff, da Promoshow, estávamos ai em Guarapari promovendo uma corrida de motocross, o Guarapari Praia Cross 88. Ficamos hospedados no Dino Hotel, do Sr. Dino Pádua(Avô do Roger Hoffmann) e, como a ponte fica em frente e tinha muita gente ali quase todo dia...resolvemos arriscar. Foi pegar um peixe espada e não consegui esquecer. Depois vim pra Itapema e descobri que aqui na região tem bastante. É meu passatempo quando estou estressado (ou não).(risos...)

RH41 - Foi um prazer entrevista-lo, fique a vontade para encerrar e deixe seu contato.

Tião - Gostaria de agradecer o espaço concedido pelo site RH41, agradecer pela oportunidade de emitir minha opinião sobre os diversos temas que foram abrangidos pela entrevista. Eu tenho que agradecer em primeiro lugar a Deus por me deixar existir e fazer aquilo que gosto de fazer. Agradecer a ele também pela minha família, que é minha fonte de inspiração e minha carga de energia que me dá força pra acreditar que amanhã será sempre melhor que ontem. Agradeço aqui também a todos os pilotos de motocross que acreditam no meu trabalho de construção de pistas há vários anos, pois mesmo sem pilotar uma moto na pista, sempre valorizaram o meu trabalho fazendo com que eu me tornasse conhecido nacionalmente na área do motocross. Agradeço a todos que me contrataram até hoje e espero que estejam satisfeitos com o trabalho realizado. Sobre o jornal RaceX, eu queria agradecer a todos os anunciantes, colaboradores, colunistas, que nos apoiaram durante estes 3 anos que estivemos juntos, e espero que continuem com nossas parcerias, pois nosso objetivo é muito maior do que simplesmente fazer uma edição do jornal todo mês. Nosso objetivo é lutar para que o motocross, bem como todas as competições motociclísticas sejam mais valorizadas e gerem mais retorno a quem as pratica.
Sebastião Hot Gouvêa
Rua 722A - nº 72 - Várzea
88220-000 - Itapema - SC
tel. 47.3368.7931 / 9905.3255
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Brisa (16), Luan (11) e Kainan (09).
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frango com quiabo, arroz, feijão e angu.
água (cerveja e cola-cola)
Jesus Cristo
Criar e educar bem os meus filhos
nenhum...acho eu. Não tenho dependências!
Era viciado em cigarro, fumei 27 anos (não sei por que razão).
Rock

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