Guarapari, 09/12/2004

As coisas nunca foram fáceis para Roger, correr no motocross é caro e requer muita paciência e força de vontade. Desde que começou a correr em 2003 Roger gasta todo o seu dinheiro e de pequenos patrocínios, inclusive o do "paitrocinio", na manutenção de sua moto, em viagens para corridas e com equipamentos de proteção, mas faltava dinheiro para um equipamento indispensável para um piloto de motocross: a joelheira articulada.

Depois de machucar levemente o joelho em uma corrida ele decidiu que iria priorizar a compra do tal protetor de joelhos e até escolheu o modelo. Porém, ainda faria a que seria sua última corrida sem o protetor, O Motocross de Marataízes em outubro passado.

Roger estava andando muito bem na pista de areia, ganhou a categoria Intermediária e liderou a 125 por várias voltas seguido de Swian e Valadão, mas ao abrir a perna para equilibrar a moto em uma curva seu pé esquerdo tocou no chão torcendo o joelho e o que seria uma contusão simples ou talvez nem seria uma contusão se Roger estivesse com o protetor, passou a ser um problema sério com suspeita de rompimento dos ligamentos. Apesar da dor ele ainda conseguiu terminar a corrida em terceiro lugar, mas quando parou viu que a coisa era séria.

Agora, depois de dois meses de fisioterapia e com o protetor de joelhos comprado, Roger tenta voltar a pilotar e já vai ter um teste neste fim de semana, 19/12, no Grande Premio Espírito Santo de Motocross em Cariacica.

Ele optou pelo tratamento com fisioterapia e espera que não seja preciso operar os ligamentos do joelho. No primeiro treino tudo correu bem, o protetor deu firmeza ao joelho e mais confiança ao piloto. Agora é treinar e batalhar para recuperar o tempo perdido...

Veja ao lado algumas fotos do treino e um pequeno vídeo do Roger saltando a "mesa" na pista de Guarapari, foi o primeiro vídeo que fiz com uma câmera digital e dura apenas 5 segundos.